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O abastecimento e
seus problemas (parte 1)
Não há algo mais decepcionante do que você pagar por um serviço e não ser atendido. Pois é o que ocorre com o sistema de abastecimento feito pela Companhia Riograndense de Saneamento, a Corsan, na cidade.
Não se trata de uma situação generalizada, mas há locais que, repetidamente, são afetados. E a sensação de ficar sem água, convenhamos, não é nada agradável.
Mas o que fazer diante de tanta disparidade do mesmo serviço prestado em outros pontos da cidade? Não ouvimos reclamações, ao menos, não tão seguidamente, em pontos como o bairro Centro, arredores dos bairros Cairú, Champagne, ou mesmo na região Norte do município, como ouvimos na região do bairro Chácaras.
Essa região do Chácaras, que engloba ainda bairros como o Vale dos Pinheiros e o Juventude, é a mais penalizada pelo serviço. Falta água repetidamente, quase como um insulto aos moradores.
Acontece que essa região do Chácaras é refém de um sistema ‘independente’ dos demais pontos do município. O Chácaras, assim como os bairros Juventude e Vale dos Pinheiros, dependem do abastecimento feito pela caixa d´água instalada no bairro São Francisco. Qualquer problema na rede (e eles são frequentes, dada à defasagem da tubulação) há o corte imediato da água fornecida pelo reservatório.
Bairros como o Bella Vista I e II e a região do Alfândega, também dependem desta caixa da água para receber água e igualmente acabam atingidos, no entanto, são os primeiros a serem atendidos assim que ocorre o restabelecimento do serviço. Depois de muito tempo a água chega à região do Chácaras, para o desespero dos moradores. Há o poço perfurado no bairro, recentemente, porém, ele não trabalha 24h, apenas algumas horas ao dia, logo, não tem capacidade sequer de suprir as interrupções.
Não há como resolver os problemas desta forma. Substituir a tubulação da rede, que parece ser muito antiga, diminuiria os rompimentos e, em tese, amenizaria as consequências.
Bom final
de semana!