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Na morosidade
de Brasília,
vamos às urnas
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sequer pautou o recurso impetrado pela defesa do prefeito Alex Carniel e de seu vice, Sérgio Chesini, contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), de Porto Alegre, que cassou a chapa vencedora nas eleições de 2020. Alex, inclusive, está inelegível por oito anos com essa decisão. Assim, teremos mesmo a eleição suplementar no domingo, 3, em Garibaldi. A não ser, claro, que essa decisão do TSE saia entre hoje e amanhã, favorável à volta de Alex e Sérgio aos seus cargos. O pleito suplementar de domingo, também marcado pelo TRE, apresenta dois nomes (já que o MDB não concorre) e duas realidades distintas. Já escrevi recentemente sobre isso, aqui, na coluna.
Sentimento de
mudança
O atual vice, Sérgio Chesini, concorre pelo Progressistas e o novato na política, o advogado Sandro Garda, pelo PT. Embora tudo o que tenha acontecido nos últimos meses no município, o desejo pela mudança ainda é uma certeza. É o que se sente nas ruas. É o desejo de uma comunidade retratado nas eleições de 2020. O Tribunal Regional Eleitoral apontou irregularidades na campanha progressista (ainda questionadas pelo partido) e decidiu pela cassação da chapa vencedora. Pois bem, apesar de ainda em aberta a discussão, já que Brasília não analisou o caso, o pleito de domingo dificilmente mudará essa tendência e as urnas, repito, devem confirmar o nome de Sérgio Chesini, em definitivo, como prefeito de Garibaldi.
Auditoria em
Garibaldi
Garibaldi sediou um evento a nível nacional, quando os técnicos do TSE estiveram no cartório eleitoral para fazer a auditoria da urna eletrônica e comprovar que ela é de total segurança. Essa atividade só foi realizada no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Muita gente que acredita em teoria da conspiração deveria ter comparecido e veria que o equipamento é inviolável.
Desde que a urna eletrônica foi criada, em 1996, não se tem notícia de algum ataque ou comprovação de alguma irregularidade registrada. Como disse o diretor da Comissão de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), do Rio Grande do Sul, desembargador Jorge Dall’Agnol “em um mundo digital algumas pessoas insistem viver no analógico”.
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