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O prefeito de Garibaldi, Alex Carniel, viveu nesta semana sua primeira experiência mais tensa, desde que assumiu a prefeitura, no dia 1° de janeiro. O protesto promovido por um grupo de comerciantes descontentes com as medidas restritivas impostas pelo governo do estado, entre elas, que impedem a abertura de seus negócios, colocou em xeque o que o próprio prefeito sempre defendeu: a manutenção das atividades econômicas, sejam elas, grandes ou pequenas.
Os comerciantes estão fazendo a sua parte. Ir às ruas, reivindicar direitos, como de abrir o próprio negócio, e protestar democraticamente contra uma imposição ditatorial de um governador ainda confuso em suas atitudes em relação ao vírus, mesmo após um ano depois do surgimento da pandemia.
O governo do prefeito Alex Carniel também está fazendo a sua parte. O município cumpre, rigorosamente, os protocolos sanitários estabelecidos e tenta da melhor forma, desde que a pandemia surgiu, atender a todos em seu sistema de saúde público.
Por mais revoltados que estejam os manifestantes (e com toda a razão) resta pouco ou quase nada para o município fazer em se tratando do fechamento dos estabelecimentos.
Acreditem, as prefeituras são tão reféns nesse quesito quanto os comerciantes. A decisão, neste caso, vem de cima, do governo estadual. Resta aos prefeitos fazer cumprir a lei.
Enfrentando uma situação ainda pior no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite decidiu punir, mais uma vez, setores do comércio e de serviços, além, é claro, de eventos, para reduzir a circulação de pessoas.
São setores considerados pelo governador não essenciais. Uma verdadeira canalhice.
Não existe serviço ou setor não essencial para quem dele depende, que gera renda e empregos, que tira o sustento da família e que através dele paga os impostos cobrados pelo mesmo governo.
O que existe é uma enorme canalhice do governador.
Bom final
de semana