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Caros amigos, poucos já ouviram falar, mas o Brasil sofre, a muito tempo, com um grande problema social denominado analfabetismo funcional. De acordo os dados divulgados, três em cada dez jovens e adultos de 15 a 64 anos no País (29% do total, o equivalente a cerca de 38 milhões de pessoas) são considerados analfabetos funcionais.
O conceito de analfabeto funcional, segundo o site Wikipédia, refere-se “a incapacidade que uma pessoa demonstra ao não compreender textos simples. Tais pessoas, mesmo capacitadas a decodificar minimamente as letras, geralmente frases, sentenças, textos curtos e os números, não desenvolvem habilidade de interpretação de textos e de fazer operações matemáticas. Também é definido como analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos possuidor de escolaridade inferior a quatro anos letivos.”
Embora se conheçam alguns projetos que visam minimizar a presente situação, a toda evidência faltam políticas articuladas. A questão aqui, pelo menos ao meu juízo, não se resume a colocar e/ou manter os alunos na sala de aula. Para combater o analfabetismo funcional faz-se necessário a adoção de medidas profundas e complexas, as quais vão, exemplificadamente, desde a revisão dos métodos de ensino em si até a valorização dos educadores.
Salvo melhor juízo, podemos até questionar se existe a real intenção de reduzir o percentual de analfabetismo funcional, até porque, aos olhos de alguns, a incapacidade crítica de boa parte da população não parece ser um mau “negócio”.
Alguém discorda?
Por fim, e para não me alongar demais, deixo para reflexão as sábias palavras proferidas por Jean Piaget: “a principal meta da educação é criar homens que sejam criadores, inventores e descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de verificar e não aceitar tudo que a eles se propõe”.