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Caros amigos, todos nós sabemos que o Brasil possui uma das mais altas cargas tributárias do mundo, a qual gira em torno de 32% do PIB (Produto Interno Bruto), o que, transformados em dias, e arredondando um pouco o cálculo, é como se o contribuinte tivesse que entregar ao governo todo dinheiro que ganhou até o mês de maio de cada ano. Dá para acreditar? Independente da resposta, essa é a realidade na qual estamos inseridos.
Pois bem, segundo dados do Impostômetro, o qual é mantido pela Associação Comercial de São Paulo desde o ano de 2005, no último dia 19/05/21 o referido “medidor” alcançou a casa de R$ 1 trilhão de tributos arrecadados pela União, Estado e Municípios desde o primeiro dia do ano. Importante destacar que ano de 2020 esta marca só foi superada em 27/06. Em 2019, o país também arrecadou um pouco menos nesta época do que vem arrecadando até agora. Na ocasião o relógio do Impostômetro ultrapassou este montante em 24/05.
Salvo melhor juízo, este índice aponta que, no ano de 2021, os contribuintes devem (se nada mudar) pagar mais tributos que no ano de 2020 e até mesmo que em 2019, ano anterior a pandemia provocada pelo Coronavírus. Segundo o que foi divulgado, foram determinantes para o alcance dessa marca o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial. Houve também a elevação de compras online e pedidos delivery neste ano.
