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Revolução Farroupilha

Caros amigos, o Rio Grande do Sul sempre foi palco de histórias de lutas e glórias. A mais marcante, sem sombras de dúvidas, é a Revolução Farroupilha, a qual, entre outros fatores, foi impulsionada pelo descontentamento do setor produtivo gaúcho com o a “alta carga tributária” imposta pelo governo central. Coincidência ou não, atualmente o descontentamento ainda é o mesmo!
Em decorrência da Revolução Farroupilha, passamos a ser reconhecidos como um povo aguerrido, de valores inquestionáveis e cujas façanhas deveriam servir de modelo a toda terra. Ainda hoje estufamos o peito ao ouvirmos o hino Gaúcho, o que demonstra grande respeito a Pátria dos Pampas.

Entretanto, e apesar do amor quase incondicional do gaúcho pela sua terra, o Rio Grande do Sul precisa voltar aos campos de batalha, pois atualmente estamos perdendo a “batalha” da competitividade em relação a boa partes dos estados da Federação. As consequências não precisam ser aqui expostas, mas o fato que é que já existe um elevado número de empreendedores que deixaram os pampas em busca de melhores oportunidades e de incentivos.

É mais que evidente que lembrar de nossos feitos históricos nos enche de estímulo e orgulho, contudo precisamos novamente trilhar os caminhos vitoriosos que percorreram nossos antepassados. Como li num passado não muito distante: “Construindo um futuro melhor é uma forma de intensificar nossas virtudes. Exaltar o passado, pelo simples motivo de que é somente lá que estão nossas glórias, não passa de uma fuga da realidade.”

Se ao contarmos o hino Gaúcho esbravejamos aos quatro ventos que nossas façanhas servirão de modelo a toda terra é bom que afetivamente assim o seja. Só não podemos esquecer a célebre frase imortalizada em nosso Hino: “Povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.

“Povo que não tem virtude acaba por ser escravo”

César Ongaratto

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