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Caros amigos, como todos sabem a pandemia provocada pelo Coronavírus vem causado enormes danos à saúde da população. Até o momento em que escrevia essa coluna aqui no Brasil o número era de 3.961.502 casos confirmados com 122.941 óbitos, sendo que os “números” não param de crescer e ainda não temos uma previsão (data) de quando iremos controlar a proliferação deste vírus.
Pois bem, além dos imensuráveis danos à saúde, a pandemia também tem gerado enormes impactos na economia, cujos reflexos negativos são sentidos pela grande maioria dos negócios do País. Nesta linha, essa semana restou divulgado que o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil, no segundo trimestre deste ano, caiu - 9,7%. Entre os segmentos, a maior queda foi na indústria (-12,3%) seguida pelos serviços (-9,7%).
É evidente que a queda do PIB neste segundo trimestre (-9,7%) é bastante preocupante e pode ser considerada histórica, contudo, e diante das peculiaridades que o momento nos impõe, a grande maioria das atividades econômicas já dão sinais, embora tímidos, de retomada econômica, com exceção do setor do entretenimento e turismo, que ainda sofrem dramaticamente com as restrições impostas.
Assim, e diante desta realidade, a projeção de queda do PIB para o ano de 2020 deve ficar na casa dos – 5,6%. Vale lembrar que o PIB de 2015 foi de -3,5%, 2016 (-3,3%), 2017 (+1,3), 2018 (+1,3) e 2019 (+1,1), cujos percentuais, salvo melhor juízo, também não evidenciam um crescimento substancial da nossa economia.
Nesta linha, precisamos torcer para que o vírus seja controlado o mais rápido possível e que as medidas anunciadas pelo Governo tenham impacto direto no crescimento econômico do País, pois a toda evidência e mais do que nunca, avançar é preciso. Concordam?
