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Caros amigos, essa semana o Governo do Estado recuou e o retorno às aulas (público e privado) não acontecerá mais no dia 31/08 como anunciado. Segundo informações divulgadas, o “novo” calendário será definido e divulgado ainda essa semana, sendo provável que o retorno gradual aconteça a partir do segundo semestre de setembro.
Como já exposto aqui, o assunto (pelo menos sob minha ótica) é bastante abrangente e absolutamente complexo, na medida em que a grande maioria dos pais e/ou responsáveis não se sentem seguros com o retorno de seus filhos aos bancos escolares neste momento, até porque não se sabe ao certo se chegamos finalmente ao pico ou não da transmissão do Coronavírus.
Ao meu juízo, a questão precisa ser analisada, pelo menos, por quatro vieses: a) a segurança dos alunos e professores; b) a segurança dos familiares, pois sabidamente os alunos podem retornar das escolas portando o vírus; c) o impacto econômico provocado por um eventual aumento substancial de casos e d) a difícil realidade dos estabelecimentos de ensino privado com o não retorno das aulas.
Dito isso, acredito que a decisão sobre o momento certo (ou pelo menos não tão errado) para o retorno presencial das aulas precisa de um intenso e profundo debate, onde se adentre todos os aspectos “técnicos” e as possíveis consequências de tal decisão, ainda mais quando sabemos que existem muitas realidades e infinitas particularidades quando o assunto é o ensino no Brasil, e como não podia deixar de ser, aqui no Rio Grande do Sul também.
Assim, e diante deste quadro bastante controverso, ainda remanesce a pergunta do momento: É mesmo hora de voltar?
