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Caros amigos, como todos sabem, o controle da pandemia aqui no Estado do Rio Grande do Sul passa pelas regras/protocolos do “Programa de Distanciamento Controlado”. O programa divide o Estado em 20 regiões, sendo que Garibaldi está localizada na região da Serra Gaúcha, a qual contempla 49 Municípios.
Para a definição semanal da Bandeira, o programa avalia 11 critérios objetivos e ligados a COVID-19. Cada um dos itens recebe, semanalmente, um nota/bandeira, cuja soma/média desses 11 critérios é que define a bandeira final (amarela, laranja, vermelha ou preta). Vale ressaltar que o resultado final leva em consideração os números da região como um todo, no caso, a realidade desses 49 Municípios.
Em razão desta sistemática e considerando a piora em 06 dos 11 itens, a região da Serra Gaúcha ingressou, pela primeira vez, na bandeira vermelha, cuja principal consequência é a implementação de protocolos mais rigorosos, limitando consideravelmente o funcionamento de inúmeras atividades empresarias, em especial aquelas ligadas ao comércio, restaurantes, serviços e o turismo.
Não se ignora, de forma alguma, a necessidade de preservação da vida (esse o maior bem de qualquer pessoa), contudo é incrível como são sempre os mesmos que acabam “pagando a conta”, no caso em tela, os empreendedores. É evidente que ninguém esperava uma pandemia de proporções globais, mas também é evidente que se tivéssemos um sistema de saúde (no sentido amplo) mais equipado e/ou preparado, não existiria esse temor todo de superlotação/colapso do sistema, que, ao fim ao cabo, acaba impactando no resultado que limita, de forma dramática, nossas atividades.
Sei que a solução para o problema vai muito além de um sistema de saúde mais robusto, mas é triste perceber que o Brasileiro precisa trabalhar 05 meses por ano só para custear a carga tributária e, quando precisa, sequer pode contar com um sistema de saúde que lhe garanta atendimento, mesmo em um momento excepcional como este. Estou errado?
