CARREGANDO

Busca

Um caminho perigoso!

Caros amigos, na semana passada afirmei neste espaço que devido ao aumento considerável dos casos e óbitos decorrentes da COVID-19, possivelmente “novas” restrições seriam anunciadas aqui, no Estado. Pois bem, essa semana, além de retornarmos à bandeira vermelha, o Governo do Estado anunciou uma série de medidas emergências transitórias que terão validade, no mínimo, até o próximo dia 14.
As referidas medidas emergenciais transitórias, de forma exemplificativas, determinam a suspensão das festas de final de ano dos setores públicos e privados, incentivo à restrição de reuniões privadas e familiares (limitadas a 10 pessoas), suspensão temporária do sistema de cogestão, mudanças nos protocolos impostos durante a bandeira vermelha, inclusão de restrições aos condomínios e vedação à permanência em locais públicos sem controle de acesso, tais como ruas, praias e praças.
Diante das medidas anunciadas pelo Estado, nos parece incontestável a gravidade da situação que estamos vivenciado aqui, no Estado, e no próprio município de Garibaldi, que na semana passada atingiu o pico de pessoas contaminadas desde o início da pandemia, com o registro de 174 casos novos em apenas uma semana.
Assim sendo, e respeitando entendimento diversos, fica claro que estamos percorrendo um caminho muito perigoso quando o assunto é a COVID-19, pois se não conseguirmos reduzir as taxas de transmissão do vírus em um curto espaço de tempo é bem provável que teremos sérios problemas oriundos da falta de vagas no sistema de saúde e com a aplicação de medidas severas de restrição para a grande maioria das atividades econômicas, cujas consequências podem ser devastadoras para alguns.
Nesta linha, deixo aqui o meu singelo pedido para que todos os atores envolvidos, sejam do Poder Público e/ou da iniciativa Privada aqui, do município de Garibaldi, unam esforços para, na medida de possível, encontrar alternativas para minimizar os danos que a presente situação pode acarretar para a sociedade garibaldense como um todo. Tenho consciência da complexidade da situação, mas é chegada a hora!

César Ongaratto

Últimas colunas