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Caros amigos, embora alguns “movimentos” já sejam percebidos, ainda nos perguntamos, quase que diariamente, se este ano o Brasil irá retomar, de forma de sólida, o caminho do crescimento econômico. Em síntese nos perguntamos: Será que agora vai?
Segundo alguns especialistas, este ano existe uma expectativa de crescimento do PIB (produto interno bruto) em torno da casa dos 2.30%, percentual que, ao meu juízo, é bastante significativo se for mantido até o final deste ano, em especial diante das incertezas de uma economia mundial cada dia mais interligada e interdependente. Como exemplo cito a epidemia do coronavírus que vem se espalhando pelo China, e cujas consequências danosas também podem impactar (se já não impactou) a economia mundial, inclusive a nossa. Nunca é demais lembrar que a China é o principal destino das mercadorias brasileiras no mercado internacional.
Não se ignora que o PIB dos últimos três anos tenha apresentado crescimento positivo, contudo, e respeitando entendimentos divergentes, ainda precisamos recuperar as vultuosas perdas concretizadas nos anos de 2015 (-3,8%) e 2016 (-3,6%), cujas consequências ainda podem ser percebidas pelos nossos empreendedores.
Neste momento, e como não podia ser diferente, ficaremos na torcida para que o governo encontre alternativas reais para que o Brasil reencontre o rumo do crescimento econômico, em especial depois da aprovação da polêmica reforma da Previdência, cuja aprovação, segundo divulgado, também traria impactos positivos para nossa economia.
É óbvio que estaremos na torcida, mas ainda fica a pergunta que não quer calar: Será que agora vai?