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Caros amigos, apesar de todas as dificuldades oriundas, entre tantos outros fatores, do conhecido “custo Brasil”, nosso País é tido como um dos mais empreendedores do mundo. Segundo o site Wikipédia, uma das definições mais aceitas na atualidade é dada pelo estudioso Robert D. Hisrich, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele: “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.”
Pois bem, a definição do que seja empreendedorismo parece um pouco isolada se não conjugada com outros fatores que dão a real dimensão do referido fenômeno. Para termos um exemplo concreto, segundo dados divulgados, de janeiro a outubro de 2017 foram abertas 1.911.524 novas empresas no Brasil. Só no mês de outubro de 2017 foram abertas 181.681 empresas.
Ainda e segundo os dados divulgados, das 1.911.524 novas que abriram no Brasil no período acima referida, 1.502.010 empresas foram criadas sob o regime dos micro empreendimentos individuais (MEI), o que representa, 78.6% do total de empresas abertas no período.
Respeitando entendimentos diversos, os números acima transcritos são a representação nítida da capacidade empreendedora do povo Brasileiro, que, apesar de todas as dificuldades que parecem se agravar a cada dia que passa (a exemplo do excesso de burocracia, alta carga tributária e da corrupção aqui instalada), optam por abrir seus próprios negócios como forma de prover o sustento próprio e de suas famílias.
Diante deste quadro, deixo uma pergunta bastante inquietante ao meu singelo juízo: Imaginem onde estaríamos se as condições para empreender por aqui fossem realmente favoráveis?
Alguém sabe a resposta?
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