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Caros amigos, me desculpem a indelicadeza, mas alguém já se deu conta que todo empresário ou mesmo nós, enquanto pessoas físicas, temos o privilégio de ter um sócio “oculto”? Nunca pensou no assunto? Então vou apresentá-los formalmente: Prazer, seu sócio se chama “governo”. Não entenderam? Vou tentar explicar melhor:
Segundo pesquisas realizadas, a carga tributária Brasileira já se aproxima da casa dos 35% em relação ao PIB, o que, transformados em dias, e arredondando um pouco o cálculo, bateria na casa dos 150 dias por ano. Teoricamente, é como se o contribuinte tivesse que entregar ao governo todo dinheiro que ganhou até o mês de maio de cada ano. Dá para acreditar?
Não gostou? Independente da resposta, essa é a realidade na qual estamos inseridos. A pergunta que não quer calar é até quando vamos suportar tamanha fome arrecadatória. Ainda não conseguiu ter dimensão exata da situação? Aí vai um dado que fala por si só: O Brasil possui a maior carga tributária entre os países que compõe o BRIC (Brasil, Rússia, Índia, China). Entre eles, a Índia possui a menor carga tributária, de 12% do PIB. Em seguida aparecem a China com 20% e a Rússia 23% do PIB.
O que causa perplexidade diante deste quadro atípico, é que ainda existem pessoas que adoram gritar aos quatro ventos que odeiam a tal da política. O fulano só esquece que neste País quem tem a função de “criar” as leis que autorizam nosso “sócio” a aplicar/cobrar essa carga tributária astronômica são nossos parlamentares. É claro que, como bom cidadão e bom contribuinte, você sabe com exatidão o nome dos parlamentares que “escolheu” na última eleição. Lembram né? Sinceramente, prefiro nem ouvir a resposta!
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