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Caros amigos, no mês passado abordei neste espaço o fato do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) do mês 7/22 ter recuado na casa dos -0,68%. Necessário lembrar que a inflação oficial do país é medida pela variação do IPCA, sendo que o mesmo é calculado mês a mês, através de uma pesquisa de preços realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a qual é realizada em estabelecimentos comerciais, domicílios, com prestadores de serviços e concessionárias de serviços públicos.
Pois bem, na última semana tivemos a divulgação do IPCA do mês 8/22, o qual também apresentou um recuo de – 0,36%, sendo que nos meses 7 e 8/22 temos um recuou acumulado de - 1,04% somente nestes dois últimos meses, número bastante importante para um país que precisa controlar a alta da inflação. Pelo que foi divulgado, o presente recuo também se deve a redução nos preços da energia elétrica e combustíveis.
Todos sabemos que uma das medidas adotadas para o controle da inflação é o aumento da Taxa Selic, a qual foi majorada, no início do mês de agosto para 13,75%, sendo que já se estima que tal percentual deva ser mantido por razoável período de tempo, podendo, inclusive, ser majorado na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), a qual deve ser realizada nos dias 20 e 21 deste mês.
Dito isso, embora o cenário econômico ainda seja de muitas incertezas, até porque estamos em pleno período eleitoral, o recuo do IPCA nestes últimos dois meses é um bom indicativo de que estamos no caminho certo para o controle da inflação, cujo percentual acumulado, neste ano, é de 4,39%.
Alguém discorda?
