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As criptomoedas

Caros amigos, embora o assunto não seja nenhuma novidade, as chamadas “criptomoedas” ou “moedas virtuais” vem ganhando espaço nas conversas informais e no gosto dos investidores mais arrojados. De forma singela, e bastante resumida, podemos afirmar que “uma criptomoeda é uma moeda virtual, que usa a criptografia e a tecnologia chamada de blockchain para garantir o funcionamento descentralizado de negociações pela internet”.
Em outras palavras, criptomoeda é uma espécie de moeda/dinheiro que só existe na internet e sem controle, até agora, de um órgão oficial (não é emitida por um banco central de um país nem está atrelada à política econômica de um governo), sendo que atualmente já é possível realizar compras de alguns produtos/serviços com o uso das moedas virtuais.
Hoje, a moeda virtual mais conhecida é o Bitcoin que foi criada nos idos de 2009 e que, segundo dados divulgados pela imprensa especializada, movimentou, só no Brasil, quase 20 bilhões de dólares em 2020. No entanto, estima-se que existam mais de 2000 moedas virtuais em circulação. Cito alguns exemplos: Bitcoin, Ethereum, Ripple, Litecoin, Bitcoin Cash, EOS, e por aí se vai.
Embora existam reações distintas das autoridades monetárias mundo a fora (alguns Países chegaram ao ponto de proibi-las), ao meu juízo a tendência é de aceitação, ou seja, as criptomoedas serão uma realidade global em um curto espaço de tempo. Tanto assim é verdade, que aqui no Brasil a Receita Federal já emitiu instruções que precisam ser observadas no uso de criptoativos (IN RFB 1.888/2019).
Assim, embora o uso das “moedas virtuais” possa parecer muito distante e ainda bastante controverso, acho interessante começar a analisar/estudar esses novos conceitos que podem, ao que parece, trazer um novo panorama às relações então conhecidas (vide a tecnologia Blockchain). Fica a dica!

César Ongaratto

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