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Caros amigos, o Rio Grande do Sul sempre foi palco de histórias de lutas e glórias. A mais marcante, sem dúvida alguma, foi a Revolução Farroupilha (1835 até 1845), a qual, entre outros fatores, foi impulsionada pelo descontentamento do setor produtivo gaúcho com o a “alta carga tributária” imposta pelo governo central.
Em decorrência da Revolução Farroupilha, passamos a ser reconhecidos como um povo aguerrido, de valores inquestionáveis e cujas façanhas deveriam servir de modelo a toda terra. Ainda hoje estufamos o peito ao ouvirmos o hino Gaúcho, o que demonstra grande respeito a Pátria dos Pampas.
Entretanto, e apesar do amor quase incondicional do gaúcho pela sua terra, o Rio Grande do Sul precisa voltar aos campos de batalha, pois ainda estamos perdendo a “batalha” da competitividade em relação a boa partes dos estados da Federação, pois é incontestável a movimentação de alguns empreendedores gaúchos que abandonaram os pampas em busca de melhores oportunidades.
É mais que evidente que lembrar de nossos feitos históricos nos enche de estímulo e orgulho, contudo precisamos novamente trilhar os caminhos vitoriosos que percorreram nossos antepassados. Como li num passado não muito distante: “Construindo um futuro melhor é uma forma de intensificar nossas virtudes. Exaltar o passado, pelo simples motivo de que é somente lá que estão nossas glórias, não passa de uma fuga da realidade.”
Se ao contarmos o hino Gaúcho esbravejamos aos quatro ventos que nossas façanhas servirão de modelo a toda terra é bom que afetivamente assim o seja. Só não podemos esquecer a célebre frase imortalizada em nosso Hino: “Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo”.