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Caros amigos, não faz muito tempo que tive o desprazer de acompanhar uma matéria transmitida por um determinado programa de televisão que abordou, de forma clara o objetiva, o problema da corrupção neste País.
Não que a assunto corrupção seja alguma novidade para nós, meros mortais, deste País chamado Brasil. Muito pelo contrário, basta acompanharmos os meios de comunicação para nos depararmos com denúncias e mais denúncias de corrupção nos mais diversos setores da nossa sociedade.
Contudo, depois que a reportagem acabou, lembrei-me imediatamente das palavras de um grande professor que tive durante a faculdade, o qual, a toda voz, dizia: “Corrupção não existe, o que existe sim é o corruptor e o corrompido, ou seja, aquele que oferece dinheiro e aquele que o recebe”.
Hoje, passado alguns anos da referida conversa, tenho que dar o braço a torcer e concordar com meu mestre, uma vez que, depois de muito observar, chego a infeliz conclusão que a origem da corrupção é, indiscutivelmente, a ausência de valores morais e éticos de uma determinada parcela da sociedade que acredita, a toda prova, que pode obter benefícios com o dinheiro público.
Talvez seja neste sentido que o debate precisa ser aprofundado, pois não existe, salvo melhor juízo, como sonharmos com uma sociedade isenta da corrupção enquanto existem pessoas que se orgulham de resolver os problemas do cotidiano com o tal “jeitinho brasileiro”, o qual, me perdoem a sinceridade, ainda é muito presente em nosso cotidiano. Será que estou errado? Se estiver peço que me corrijam o mais rápido possível.
Para finalizar, quero deixar para reflexão uma frase, um pouco antiga e ao mesmo tempo atual, proferida pelo conhecido Barão de Itararé: “O homem que se vende recebe sempre mais do que vale”.
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