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Qual o futuro?

Caros amigos, quase todo dia um novo caso de corrupção atinge grandes expoentes da política Nacional. Alguns casos têm revelado, com detalhes impressionantes, como o dinheiro público tem sido utilizado para financiar interesses privados e/ou os interesses de determinados grupos políticos em detrimento de uma sociedade cada dia mais desamparada.

Até aí nenhuma novidade, mas a situação acima narrada faz emergir a necessidade de refletirmos sobre o futuro da política, em especial diante do descrédito evidente de boa parte da população nos agentes públicos e na política em si. A “voz” que corre pelas esquinas da vida é dramática, pois, quando se percebe que um povo não confia mais em boa parte de seus líderes políticos, a situação realmente é preocupante sob todos os prismas.

A situação se agrava, em muito, quando se ouve a opinião daqueles abaixo dos 40 anos de idade, os quais, salvo raras exceções, não querem sequer tocar em qualquer assunto ligado a política, pois, ao que parece, perderam completamente a fé no “sistema”. A prova do aqui exposto é a ausência de nova lideranças. Concordam?

Aliás, tirando “os mesmos” que se revezam nas cadeiras do poder, a oxigenação política tornou-se episódio raro. Entender esse fenômeno não é tarefa fácil, mas certamente podemos atribuir a ausência de novos líderes políticos pelo descrédito na política atual, em especial no modo como ela tem se apresentado.

Para finalizar, enquanto refletimos sobre o futuro da política como hoje a conhecemos, trago a frase proferida por Martin Luther King e que é muito oportuna: “O que me preocupa não é o grito dos mais. É o silêncio dos bons”.

A “voz” que corre pelas esquinas da vida é dramática

César Ongaratto

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