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Caros amigos, em que pese o número de “novos” casos e óbitos decorrentes da COVID-19 aqui no Estado do Rio Grande do Sul ainda sejam bastante altos (839.070 casos e 19.432 óbitos), configurando uma situação gravíssima se analisarmos a taxa de ocupação do nosso sistema de saúde (leitos SUS e Privados), já é possível afirmarmos que existe uma pequena tendência de baixa/redução. Pelo menos é isso que apontam os gráficos disponíveis em relação a situação do Estado.
É claro que essa pequena tendência de baixa, verificada através dos gráficos, pode mudar a qualquer momento, em especial com a chegada do feriado de Páscoa onde, sabidamente, a tendência é que as famosas aglomerações se intensifiquem apesar das inúmeras campanhas de conscientização que já duram mais de um ano e que, para alguns, parece que não surta qualquer efeito a exemplo do que aconteceu nas festas de final de ano e Carnaval.
Embora a questão seja bastante controversa e exija estudos mais aprofundados, a quem sustente que este “pico” que o Estado vive desde metade de fevereiro até os dias de hoje decorre, além da chegada de uma nova cepa/variante (P1) no Estado, do absoluto descontrole de parte da sociedade nos meses de janeiro e fevereiro, teoria da qual me filio.
Assim, embora a tendência seja de baixa/redução dos novos casos e consequentemente do número de óbitos aqui no Estado, é necessário nos mantermos fiéis as protocolados já conhecidos, pois seja sob o viés da saúde pública ou da economia, não existe mais espaço para o aumento de casos ou mesmo de estabilização da situação instalada desde metade de fevereiro deste ano. A saída passa, indiscutivelmente, pela redução considerável e imediata dos números, cuja responsabilidade direta também é da sociedade, ou melhor, do comportamento dela.
Alguém discorda?