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As ideias da velha política com raízes lá nos anos 80 ainda passam pelas cabeças ilustres dos nossos políticos de Brasília. Os medicamentos genéricos são fruto de uma quebra de patente provocada por José Serra, enquanto Ministro da Saúde, do Governo FHC.
Naquela época o maior mal que agredia o Brasil era o crescimento descomunal dos casos de Aids. Um único laboratório tinha a fórmula para produzir com exclusividade o medicamento para todo o mundo que, se não curava, pelo menos, prolongava a vida dos portadores da doença. Esse laboratório patenteou a fórmula, o que impedia outros laboratórios de produzir o AZT.
Com a atitude do governo de então, vários laboratórios também entraram no mercado e o custo do tratamento se tornou acessível a todos os cidadãos.
Atualmente, tramita no Senado, duas ideias infelizes: uma, a de quebrar a patente das matérias primas para a produção de vacinas contra a Covid-19; e a outra a de congelar o preço de medicamentos.
Se para a Covid19 já existem várias fórmulas em produção e o mundo está sendo abastecido, por que mexer nisso? Será que não é só auto projeção do seu nome para as próximas eleições?
Por outro lado, é sabido que pior do que remédios caros, é não ter medicamentos à disposição no momento de necessidade. Produtos tabelados acabam sumindo das prateleiras. A ideia de congelamento de preços não vingou no governo Sarney (1985/1990) e seria mais desastrosa ainda agora, quando o mercado está assumindo a economia internacional.
Não entendo como temos ainda pessoas com essas “ideias de jerico” andando pelos corredores de Brasília. Já na semana passada comentei que nosso Congresso não é sério e não está lá para representar outra coisa, senão os seus interesses político-eleitoreiros.
Se, ao invés de pensarem em quebrar patentes de medicamento ou congelar preços, essas cabeças pensantes trabalhassem para baratear ainda mais o preço dos medicamentos denominados genéricos seria certamente muito mais útil à população que, afinal, são os seus eleitores. Deveriam trabalhar para que os ditos “genéricos” não fossem acondicionados em embalagens tão pomposas e caras substituindo-as por embalagens mais discretas e que esses laboratórios tivessem uma regulamentação especial para fazerem propagandas milionárias patrocinando competições automobilísticas, por exemplo.
Por falar nisso, a China está em festa por ter conseguido a aprovação da vacina Sinosfarm, pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Seria apenas mais uma vacina no mercado para confirmar o que falei sobre as ideias de jerico. Entretanto, os chineses, ao invés de ficarem arrumando discórdia no mundo para vender armas, utilizará cinco bilhões de doses anuais para distribuição em países subdesenvolvidos.
nnn
Carlos Barbosa perdeu um grande amigo, um grande cidadão.
Infelizmente, a vida prega peças dessa ordem. Ele carrega consigo a alegria dos encontros informais e daquele papo em italiano tão saudáveis.
Carlos Barbosa também guardará na memória aquela figura simpática e amiga de todos os cidadãos e que administrou o município por duas vezes com retidão e orgulho, além de ter sido o mentor da praça da Estação e da passarela (ciclovia) que deixam os barbosenses orgulhosos por que são símbolos da nossa cidade.
Descanse em paz, Armandinho.