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As respostas mais comuns que temos assistido e ouvido em rápidas pinceladas são: menos corrupção, mais saúde, mais educação. Em seguida vem a prisão dos corruptos, depois terminar obras iniciadas, depois cuidados com o ambiente.
Na verdade, não devemos pensar só “no que Brasil que eu quero”. Essas respostas sempre serão individuais e em cima de alguns fatos regionais ou pensamento comum copiado do que é transmitido diariamente pelos noticiários de rádio e TV. Essas respostas não refletem o que precisa ser feito para termos um Brasil melhor para se viver.
A chamada nacional da Rede Globo parece estar dando as dicas e contribuir para a campanha de todos eles. Os políticos que estão pretendendo concorrer à reeleição em seus cargos federais e estaduais, nas suas conversas preliminares, não falam em inovar, isto é, pensar em “o que fazer para melhorar a vida da população sem prejudicar seus interesses”. Porém, agora, com as dicas que o povo está passando, via rádio e televisão, certamente facilitará seus discursos; uns acrescentando que quando Lula e Dilma estavam no poder o Brasil funcionava e não havia queixas, e outros continuando a afirmar que Lula e Dilma destruíram o pais.
O importante é que tenhamos em mente que os políticos continuam olhando para seus umbigos, seus partidos (para os fanáticos) e seus cargos. Então, vocês podem ter a certeza que o mote da campanha de nossos nobres representantes que se candidatam à reeleição será o combate à corrupção, mais saúde e educação, etc., etc. Mas como cumprirão isso se até agora ou se corromperam ou permitiram que ela crescesse?
O Brasil precisa mudar todo o seu contexto e perdeu o “cavalo encilhado” enquanto Figueiredo estava presidente. O Brasil precisa começar criando novas regras de administração para o país.
Considero que o Brasil é muito grande para centralizar tudo na Capital Federal sob o comando de um único governante. Por isso, é necessário começar com uma nova Constituição, elaborada sem a participação de políticos para, entre outras coisas, estudar e estabelecer outro modelo de governo.
Depois, prever um tempo para essas adaptações serem postas em prática. Na verdade, não podemos continuar como uma Federação.
Na minha modesta opinião e pelo tamanho do nosso país precisamos torna-lo uma Confederação nos moldes da organização política dos Estados Unidos, onde cada Estado, seja responsável por si, sua organização, seus impostos e forma de tributar, ter suas leis de acordo com suas peculiaridades. Todos eles, no entanto, vinculados a um governo central mais enxuto e responsável, principalmente, pela segurança e integridade da nação e casos especiais como tragédias naturais.
Estabelecido isso, então passar-se-á às demais reformas tais como a política, tributária, judiciária, e outras necessárias. Então, como eleitores devemos ter muito cuidado com a falácia dos atuais políticos, e de todos os partidos, pretendentes à reeleição.
Acho que esses candidatos já tiveram sua oportunidade de melhorar o país, porém, só contribuíram para o bem-estar dos seus bolsos, deixando para nós os encargos de pagar a conta por sua atitude ou omissão.
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