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Os sistemas de centro direita e de extrema direita

No último comentário vimos que a tendência de esquerda pregada pelos comunistas deixa toda a economia nas mãos do Estado.
Já os partidos de centro têm por objetivo o Estado-Mínimo, isto é: dividem a responsabilidade da administração econômica de um país entre o Estado e a Iniciativa Privada.

O Estado cuida da parte social enquanto a iniciativa privada cuida da economia produtiva. Os partidos de centro dividem-se em dois ramos:

O dos partidos de centro-esquerda, (no Brasil os principais são PT, PDT, PSB, REDE, PSOL, e outros menores), entende que o Estado é o responsável pela educação, saúde e previdência social, e a segurança Pública; sendo que esta última é prerrogativa única do Estado.

Aqui no Brasil, o Modelo de centro-esquerda iniciou na “Era Vargas” quando foi criada a CLT a Petrobrás e outras empresas na área de energia elétrica, e mais recentemente nos governos Petistas de Lula e Dilma acrescentando outros programas sociais tibo bolsa família, Minha Casa Minha Vida e outros.

Nesses períodos também, E estado acrescentou às suas responsabilidades ainda geração e distribuição de energia, exploração do Petróleo e carvão além de outros minérios além do controle sobre a água, e o controle sobre todas as condições de aposentadoria e Previdência Social.

Esses processos sociais, só que mais perfeitos, são encontrados nas monarquias europeias onde a administração de centro esquerda encontra a maior pureza de entendimento e sem a corrupção que encontramos aqui.

No outro lado, temos os partidos de Centro Direita, (no Brasil representados pelo MDB, DEM, PSDB e outros menores).

Por sua proposta administrativa, enxugam ainda mais o Estado deixando a ele a responsabilidade da saúde pública básica (campanhas de saúde), da segurança nacional, segurança individual, propondo ainda uma previdência social limitada. Afora isso, o Estado participa minimamente na economia a não ser por sua interferência fiscal cobrando impostos e determinando procedimentos. Portanto, tudo o que impulsiona o mercado será realizado pelo mercado e o

Estado só participará em casos de não haver interesse da iniciativa privada mas, que a obra seja de interesse social ou de desenvolvimento regional.

Passamos por esse sistema econômico nos governos Fernando Henrique 9onde houve a privatização de bancos estaduais, cobrança de pedágio por concessão de estradas, e privatização de algumas grandes empresas na área da siderurgia, ferrovias etc., e, aqui no Estado nos governos Brito, Rigotto, Yeda e atualmente no governo Sartori.

O Estado deixa de atuar da economia através da privatização de empresas públicas que concorrem com a iniciativa privada em setores já nem tão essenciais.

É o que estamos observando no momento político atual. Enquanto o Governo Federal busca normatizar a concessão de mais estradas federais, no Rio Grande do Sul Sartori repete Brito, Rigotto, e Yeda na ânsia de privatizar empresas e autarquias. O Estado simplesmente quer deixar a economia produtiva nas mãos do Mercado.

Há uma tendência mundial de inclinação para regimes de direita principalmente por quê a corrupção tomou conta de tudo o que é público em quase todos os países. Porém, se isso ocorrer, certamente viveremos tempos de apocalipse. Veremos isso na próxima semana.

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Renan Alberto Moroni

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