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A inércia aparente do atual governo federal, já está mexendo um pouco com as redes sociais. Alguns “soldados” virtuais ainda abrem defesa ao atual governo, mas não em defesa dele, porém atribuindo toda a responsabilidade ao PT.
Não foi diferente na Prefeitura de Porto Alegre quando assumiu um governo de direita que também inerte em novas realizações culpava o prefeito anterior pela situação financeira do município e somente aliviou o caixa da prefeitura parcelando salários, cancelando serviços essenciais deixando a cidade ao completo abandono e favorecendo a criminalidade.
Por razões assim é que tememos cada vez mais pelo crescimento dos feminicídios, das guerras de facções do tráfico, do tráfico de pessoas, turismo sexual e outras maldades mais.
O que temos vivenciado na era pós Temer, foi a retirada cada vez maior dos direitos dos trabalhadores, crescimento dos subempregos e da economia informal. Isso apenas indica que a concentração dos recursos financeiros é cada vez maior nas classes “A” e “B” da população e as classes “D” e “E” lutam para não morrerem de fome.
A falta de cultura que temos nos tempos atuais pelo desprezo dos governos com as escolas, professores e qualidade do ensino também contribui para isso.
A única coisa que não estamos observando é qualquer movimentação política para tentar consertar tudo isso.
Precisamos de uma reforma política, mas não da política em si. Precisamos começar pela reforma dos partidos políticos que hoje já não defendem mais ideias. Já não agem politicamente. Hoje, os partidos são meramente agentes comerciais. Os grandes partidos negociam cargos em vários setores e os pequenos negociam tempo de rádio e televisão nas épocas eleitorais coisa que voltaremos a ver daqui há um ano nas eleições municipais.
Economicamente, é precisamos rever a estabilidade no emprego para funcionários públicos ou de autarquias. Não precisa retirar esse direito dos que começaram a trabalhar do mês passado para trás. Basta que os novos nomeados entrem para o regime geral da previdência com os mesmos direitos e deveres dos cidadãos comuns.
Depois disso, dá para enxugar a máquina pública, privatizar o que pode ser, E gerar recursos para os investimentos necessários em todo o país.
Estive, nos últimos dias, andando pelo interior do município de Garibaldi. Fiquei pasmo com algumas estradas que foram asfaltadas pelo estado em que se encontram. Principalmente a evidente incompetência das pessoas indicadas cuidar dessas estradas. Por exemplo: A ligação entre a Rota do Sol e a localidade de Marcorama (uma delas), terra aliás do atual vice-prefeito e, parece, candidato a prefeito, está em estado calamitoso e só não morreu gente ali porque acho que quem mais transita conhece cada centímetro da estrada, sem contar com o acesso à comunidade perto da ponte ali existente.
Existem trechos onde as operações tapa-buracos mais atrapalham do que ajudam e mostram a verdadeira incompetência da administração em relação a esses trechos.
Ali, é necessário retirar o asfalto fazer um serviço de drenagem e repor o asfalto. Em não fazer isso, apenas estarão pondo dinheiro público fora.
Por favor, mexam-se gente da política!
Não podemos só viver de toma-lá-dá-cá e de operações eleitoreiras como tapa buracos. Precisamos que sejam só um pouquinho honestos.
