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Desde o início dos anos sessenta, mais precisamente a partir de 1964, sempre houve uma “força aparente” demonstrada pelos governantes para que a população brasileira saísse da sua condição de pobreza.
Mas, o que é considerado pobreza no mundo?
A condição de pobreza era identificada quando uma família, em média, vivia com menos de 50 dólares mensais. Observa-se que é em média, o que nada impede que alguns ganhem milhões enquanto outros mendigam.
Desde então, os governos estabeleciam o salário mínimo, não em cem dólares por mês, mas em valores que se aproximavam muito a cem dólares em moeda brasileira da época a cada reajuste salarial. Isto ocasionava que o valor do salário mínimo dobrava todos anos, porém, representava cada vez menos dólares, porque logo em seguida a inflação reinante no país corroía o valor desse salário.
No governo Itamar Franco, que substituiu por ocasião da cassação deste, e com o Sociólogo Fernando Henrique Cardoso no Ministério da Fazenda, foi desenvolvido o “Plano Real” que aos poucos foi dissolvendo aquela febre inflacionária que só servia ao poder financeiro e ao mercado.
Finalmente, no governo FHC, atingimos o salário mínimo de cem dólares mensais. Definitivamente, a partir daí, abandonamos a condição de país miserável tipo Etiópia. Foram oito anos de desenvolvimento tanto na agropecuária como na área empresarial. A geração de empregos fixos se desenvolveu.
Com a posse de Lula na presidência, aquela tendência iniciada no governo anterior se desenvolveu e chegou a levar o Brasil à condição de país com alta confiabilidade para investimentos, oscilando entre a oitava e a sétima economia do mundo.
Foi aí que começamos de ver nas ruas automóveis que já não eram da Chevrolet, Ford e Volks Wagen. Começara a aparecer novas marcas, com mais luxo até e muitas empresas começaram a fabricar aqui tratores e possantes máquinas agrícolas porque a agroindústria brasileira crescia a olhos vistos. Também, equipamentos pesados para a construção de rodovias apareceu, já que no início, a partir de 1964, todos eram importados.
Porém, definitivamente, “o Brasil não é um país sério”. Temos o elemento “Jeitinho brasileiro”.
Esse crescimento todo, provocou o “cresceu os olhos” de empresários inescrupulosos que começaram a atender pedido de políticos corruptos propinando todas as operações em investimentos no Brasil, o que, felizmente recebeu um “parô, parô, parô”, da operação “lava-Jato”.
Com certeza, a corrupção não parou, não acreditamos nisso.
Também, não acreditamos num novo boom de crescimento como houve no período FHC até Dilma2. Ainda estamos em recessão relativa e,
O que as manchetes de jornais nos trazem no momento é que a média dos rendimentos de 88% da população, segundo dados do IBGE hoje, está em R$. 413,00 mensais, representando pela cotação de 18/10 a míseros U$. 99,44 dólares por mês, com tendência a cair mais.
Porém, acreditamos no Brasil.
Esse pais, agora, só precisa de reformas e acho que a mais importante no momento seria a reformulação das Leis cíveis e crime. Deveríamos reestabelecer boa parte do AI-5. Principalmente em relação aos corruptos que têm lesado a Pátria, causando esse atraso que estamos vivenciando agora.