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Vocês lembram da Desembargadora baiana LUISLINDA VALOIS, Ministra dos Direitos-Humanos que disse que os 33mil e 700 reais por mês que receberia pelo cargo érea pouco “para comer, beber, vestir-se e maquiar-se”? Pois bem agora, aos 75 anos de idade está sendo investigada por ter recebido diárias de viagens que seriam pouco éticas. E segue o barco.
O problema que todos esses gastos mirabolantes concebidos por Brasília, estão deixando muitos municípios em estado de quase miserabilidade.
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios a redução das receitas tributárias provocará atraso no pagamento do 13º salário por mais de 40 prefeituras gaúchas. Por isso, estão acontecendo muitas visitas de prefeitos a Brasília pedindo algum dinheiro para minimizar a situação.
Segundo pesquisa do Site RECLAME AQUI, a campanha deste ano do Black Friday muitas foram as reclamações de compradores. Por Propaganda enganosa ou problemas na compra em si. Portanto ouvintes.
Essa falta de receita acontece por alguns fatos típicos brasileiros. Podemos enumerar alguns como: Centralização tributária em Brasília com distribuição a Estados e municípios muito aquém do que eles precisam para se manter; Falta de provisão orçamentária séria de todos os níveis (pais, estados e municípios) empreguismo público, e diversidade na legislação.
Essa diversidade – isto é: muitas leis versando sobre o mesmo assunto faz com que 86,2% das empresas apresentem alguma irregularidade fiscal segundo o SEBRAE.
Nosso sistema é realmente muito complexo e, aparentemente, não há intenção de melhorar essa situação dentro do Congresso Nacional. Isto ocorre porque os que podem alterar a situação, ou não entendem nada de Leis ou, simplesmente, não se interessam por isso já que não lhes trará nenhum benefício pessoal.
O próprio governo deveria convocar um grupo de pessoas, apolíticos e conhecedores das leis, devidamente setorizados, tipo: Quem entende de IPI vai fazer um compêndio atualizado do IPI, e assim por diante deixando os Especialistas do Imp. Renda, trabalhar com o Imposto de Renda, do ICMS trabalhar e atualizar o ICMS, e assim com todos os impostos. Isto é: passar tudo à limpo. Depois passar ao Tesouro Nacional para acertos finais e, por fim, ao Congresso Nacional paras aprovação legal.
Assim como está nossa legislação, estamos beiramos Babel. Tudo está muito confuso pelo excesso de Leis, o que acaba confundindo o próprio fisco o que atrapalha em muito a própria arrecadação tributária.
No ano de 2018 teremos uma economia um pouco mais frouxa no crédito e negócios o que deixa os empresários mais esperançosos. O início ainda pode ser mais duro, porém, de julho em diante quando os políticos estarão em campanha eleitoral e, por isso, deixam de atrapalhar, as coisas fluirão bem melhor. Afinal, 2018 é ano eleitoral. E, em ano eleitoral, sempre acontecem alguns milagres.
O problema desses milagres será o da própria eleição já que os políticos possuem o dom da oratória e, por isso têm possibilidade de convencer eleitores de sua honestidade apesar de hoje estarmos certíssimos da sua culpa pelo que está acontecendo.
Eu, particularmente, não devolverei ninguém para Brasília na próxima eleição federal. Tenho comigo que lá, temos dois tipos de políticos: os CC isto é: os Corruptos e os Coniventes. Por outro lado, acho que no Estado não é muito diferente.
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