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O mercado e suas leis

Sabe, o preço do petróleo no mercado internacional estava muito baixo e já não estava dando tanto dinheiro quanto os países da OPEP sempre estiveram acostumados ganhar.
Claro, que esses países são dominados por poucas pessoas e, o resultado da exploração sempre foi aplicado fora dos países de origem. Ao se tratar de países de fé muçulmana, principalmente, sempre mantiveram seu povo altamente submisso, que, pela sua fé, nunca se preocuparam em entregar suas vidas para aceitar as ordens dos seus líderes.
Então, de repente e sem a mínima preocupação com as nações e suas soberanias e, principalmente com as pessoas, fossem adultas, crianças mulheres ou não, destruíram parte da maior refinaria de petróleo do mundo.
Num primeiro momento, tentaram apenas criar um fato atiçar os Estados Unidos para que decretassem guerra ao Irã, seu inimigo comum, e um dos maiores produtores de petróleo do mundo que também não estão lá muito preocupados com preço de mercado pela sua cultura e que, também, está desenvolvendo projetos de energia nuclear concorrendo diretamente com as economias de primeiro mundo.
Neste ponto está o medo norte americano, grande incentivador de guerras pelo mundo, é da concorrência nuclear. Sabem eles (americanos) que os muçulmanos acreditam muito mais na ressureição em carne e osso do que os cristãos e os evangélicos.
Então, com o preço do petróleo em baixa, com a Venezuela quebrando, com a entrada muito forte dos carros elétricos chineses no mercado e com os estoques emergenciais de petróleo dos Estados Unidos completamente abarrotados, nada melhor para a “Economia de Mercado” do que criar um fato extra para movimentar preço internacional do petróleo agora.
O fato foi criado: explodiram parte da maior refinaria de petróleo do mundo.
Certamente o aumento dos preços pelo medo da escassez compensará, com sobras, a redução de petróleo ofertado no mercado além de forçar as economias menores a se prevenirem com estoques para enfrentar eventuais ocorrências semelhantes.
Isto é o mercado e suas leis, sempre querendo aumentar suar rendas.
Nós, aqui no Brasil, estamos também querendo entrar na economia de mercado. Porém, para isso, existem alguns percalços.
É preciso privatizar tudo o que é empresa ou concessionária de serviços públicos.
Isso é uma coisa da qual não estamos acostumados sequer a imaginar como seria. Sempre fomos amparados pelo Estado.
Por enquanto, apenas os sindicatos estão se posicionando contra as privatizações e as posições do atual governo.
Nós, povo, estamos muito quietos até porque já não acreditamos mais nos sindicatos, e tão pouco nos políticos. Também porque não temos cultura suficiente para formarmos uma opinião própria. Aceitamos o que nos é proposto e sempre pendemos para o lado onde o “papo dos políticos nos convencem a pender”.
Então, vimos que até hoje, todos se valeram da nossa ignorância e nossa credibilidade para manterem-se no poder e, sempre que houve alguma manifestação de insatisfação, usaram a Lei de Nero (imperador romano): “Deem pão e circo ao povo que os satisfará”.
Aqui: nos dão (Pão): Cestas Básicas, e (circo): Sertanejos (de letras vulgares), Novelas (com muitas cenas de “barraco”) e Futebol. E assim vamos vivendo.

Renan Alberto Moroni

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