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A partir de agora é que poderemos projetar as cobranças a serem feitas ao novo governo sobre a reorganização da economia, volta do crescimento e também a cobrança das promessas de campanha.
Sabemos também que opiniões não adianta dar porque não seremos ouvidos, pois estamos muito longe do centro das decisões políticas do País.
Já há muitos anos estamos observando que os setores produtivos da nação brasileira estão superando anualmente suas marcas se aprimorando para competir em todos os mercados do mundo com seus produtos. Os únicos que não vêm cumprindo suas tarefas são os governos Federal e Estaduais.
Desde o final dos anos 80 carecemos de maior investimento nas áreas de infraestrutura.
Vejam bem: Os transportes dos produtos brasileiros dependem, quase que exclusivamente, do transporte rodoviário de cargas. Ora. Podemos imaginar como encarece o preço final dos produtos vendidos em grande quantidade desde a fonte de produção até chegar ao seu destino. Isso aconteceu porque sempre o Brasil foi refém dos investidores internacionais que, num primeiro momento trouxeram suas montadoras de veículos e depois investimentos financeiros que só visaram lucro imediato. Com o dinheiro dos investimentos em títulos poucos investimentos foram possíveis fazer, e quando o fizeram foi deforma muito errada, porque investiram no transporte rodoviário num país de extensão muito grande.
Se ao invés de cruzar o Brasil com estradas tivéssemos feito a mesma coisa com construção de ferrovias, portos e aeroportos de maior capacidade (pelo menos um por Estado), os custos dos nossos produtos certamente seriam muito menores na competição internacional e não haveria tanto gasto com manutenção de rodovias como temos hoje em nossas estradas cujos consertos são insuficientes para mantê-las transitáveis.
Uma ferrovia, um aeroporto ou um Porto, certamente têm sua manutenção mais barata além de ser de fácil privatização.
Outro fator que preocupa é o da geração de energia. Ora. Com todo o potencial solar e eólico que temos deveríamos estar exportando energia e não importando. Porém, a indústria da propina não permite a concessão pura e simples sem que haja alguma distribuição escusa de recursos e a “distribuição” só acontece quando há investimento público.
Já temos hidrelétricas demais que provocam alta evaporação da água e, por consequência, a irregularidade climática nos diversos pontos do país e em alguns lugares a falta de chuvas.
Assim, para promover a entrada de investimentos internacionais na área produtiva devemos oferecer infraestrutura adequada. Caso contrário, a reforma da previdência, cavalo de batalha desse início de governo, apenas propiciará a entrada de mais bancos internacionais no Brasil buscando fatias do novo modelo de aposentadorias proposto, e nunca investimentos produtivos.
Outro fator que nos preocupa é o da atualização da tabela do Imposto de Renda. Em campanha garantiu que haveria isenção para quem ganha até cinco salários mínimos. Neste ano de 2019 base 2018 sabemos que não é possível porque a Lei deveria ter sido aprovada no ano passado. Para que vigore na base de 2019 a Lei já deveria estar sendo votada. Porém, estamos no terceiro mês do ano e nada. Será mesmo que são todos iguais?