(54) 3462 6033
Vocês sabiam que hoje temos no Brasil 40 partidos políticos registrados? Pior, que outros quase 50 estão aguardando o aval do TSE para obterem seus espaços de TV na próxima eleição?
Certamente não teremos 90 candidatos a Presidente da República, porém num primeiro momento certamente estarão à disposição para receberem nossos votos, pelo menos, uns 20 candidatos.
Essa profusão de partidos e candidatos está aí por motivos não muito complicados para se entender. Pela atual legislação eleitoral, cada partido tem direito a alguns segundos de tempo para propaganda na TV dependendo da quantidade de deputados e ou senadores do seu quadro.
Alguns fazem sua coligação apoiando um candidato desde o início da campanha vendendo seus tempos em troca de alguns cargos futuros para seus filiados.
Outros (mais ou menos 20) põe candidato próprio para concorrer a presidente e negociam cargos ou vantagens quando iniciar a campanha para o segundo turno da eleição.
Então desde já presenciaremos algumas negociatas interesseiras nas quais nossos políticos já são pós-graduados. Entende-se assim que nossos políticos não têm em si nenhuma ideologia política que proponha uma forma de levar o Brasil ao pleno desenvolvimento. A ideologia política deles simplesmente se reduz a cargos e vantagens individuais.
Talvez meus, meus leitores, vocês não conseguem identificar o que é uma real maneira ideológica de administração de um país.
Prometo que veremos a partir da próxima semana, as ideologias propostas por grandes autores econômicos para mostrar as vantagens e desvantagens de governos com ideologia capitalista pura, de ideologia socialista de centro direita, e de centro esquerda como também uma ideologia comunista. Cada uma delas têm um modo de governar e estão presentes em países de todo o mundo.
Procurarei fazê-los entender o que é uma economia capitalista ou neoliberal como a praticada nos Estados Unidos, Alemanha e alguns outros países onde o
Estado não interfere em nenhum setor da economia, nem mesmo nas aposentadorias dos trabalhadores; ou uma economia socialista de centro direita onde a interferência do Estado é mínima e restringe-se a alguns setores de atendimento social; ou uma economia socialista de centro esquerda onde o Estado além de atender os setores sociais, participa de outros setores básicos como transportes, comunicações etc. e, por fim uma economia voltada ao comunismo ou regime comunista onde tudo pertence ao Estado e é administrado pelo Estado sem nenhuma participação da iniciativa privada nos moldes do governo da Albânia.
Certamente num país comunista não há outro partido senão o Partido Comunista, não têm sindicatos para defender trabalhadores, não têm bancos particulares, concorrência para compra de produtos, etc.
Na verdade, temos que entender isso para não cometermos equívocos quando alguns candidatos fizerem propaganda do “Estado Social”, porém seus partidos têm ideologia capitalista ou comunista.
Homenagem – Aproveito o para homenagear um leitor assíduo desta coluna morador de Coronel Pilar que nos deixou na semana passada. Fique com Deus Seu Edemar Zanatta.
.